Solicitação da defesa do ex-governador estava parada desde maio, após pedido de vista
Dessa forma, os ministros não concordaram com a tese da defesa, que argumentou a violação do princípio da presunção de inocência na sentença, e mantiveram a condenação de Arruda, na qual ele é acusado de falsificar recibos para justificar doações durante a campanha para o GDF.
O processo trata de irregularidades elencadas no âmbito da Operação Caixa de Pandora, que apontou um dos maiores esquemas de corrupção na capital do país e levou o primeiro governador da capital à prisão, em 2009.
Em 4 de maio, o relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, proferiu voto indeferindo habeas corpus à defesa do ex-governador. Ele foi acompanhado, com ressalvas quanto ao conhecimento, pelos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
O voto da ministra Rosa Weber acompanhou o relator após votação do mérito. No entanto, Dias Toffoli pediu vista dos autos e voltou ao assunto nesta terça.
Após proferir o voto, ele foi acompanhado de maneira unânime pelos outros membros da turma.
O escândalo da Caixa de Pandora apontou um dos maiores esquemas de corrupção já vistos no DF. A operação se passou em 2009. Uma série de vídeos veio à tona e depoimentos foram prestados apontando indícios de corrupção durante a campanha eleitoral que levou Arruda ao poder. fonte: metrópoles