Segundo o site Metrópoles, a Justiça autorizou arrombamento da casa do ex-deputado distrital Cristiano Araújo em processo sobre pensão
Com aval da Justiça, seria possível garantir itens a fim de pagar o débito pretérito, que se deve a uma diferença entre o valor antigo e o atual da pensão que Cristiano paga mensalmente. A dívida é de R$ 88,5 mil, já somados honorários e multa, segundo informações obtidas pela coluna Grande Angular.
A decisão do juiz Marco Antônio do Amaral foi expedida no último dia útil antes do recesso de fim de ano do Judiciário, em 18 de dezembro de 2020. Antes, a Justiça tentou, sem sucesso, encontrar dinheiro ou bens no nome do ex-distrital. A penhora ainda não foi cumprida.
Araújo é integrante de uma família de empresários e foi deputado distrital por três mandatos, de 2007 a 2018.
Mas as posições de poder que ocupou e o status não têm reflexo em sua vida financeira, conforme seu próprio histórico judicial. O ex-deputado chegou a ser declarado “falido”.
Araújo tem um filho com a ex-mulher Mariana LovisGiovanna Bembom/Metrópoles
Em 2018, a 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a insolvência civil de Araújo, o que equivale à falência de um cidadão.
Segundo relatos de um vizinho, Cristiano mora na residência do Lago Sul, mas não é visto atendendo a porta. Uma oficial de Justiça que foi até o local apontou, em documento do dia 11 de dezembro, suspeita de “estar havendo ocultação por parte do destinatário”.
O que dizem
Cristiano Araújo disse à coluna que mora na casa da mãe. Ele informou que não há valor algum de pensão alimentícia atrasado. Questionado sobre sua dedicação atual, fora da política, o ex-distrital contou que sempre atuou no campo empresarial.
Advogado do ex-parlamentar, Robson Caetano afirmou que a pensão tem sido paga normalmente, sem atrasos, conforme determinou o juiz. Ele não quis dar mais detalhes porque o processo está em segredo de Justiça.
Célia Arruda de Castro, uma das advogadas que representam a ex-mulher de Araújo, disse que a ação judicial é verdadeira, mas pontuou que não pode dar mais informações por haver sigilo no processo e envolver uma criança.
Fonte: Metropoles
