Ex-Suplente do atual governador do DF, Rodrigo Rollemberg, o senador Hélio José (PMDB) tem a melhor avaliação entre os senadores do Distrito Federal. Os dados são do site Ranking Políticos, uma plataforma que compara os políticos de todo o Brasil, a partir de dados mensurados à partir de fontes oficiais públicas. Além de figurar na primeira posição entre os senadores do DF, se comparado as pontuações de toda bancada do DF, Hélio José se posiciona na quarta posição.

Em primeiro mandato, em representação à população do DF, Hélio José ‘desbanca’ nomes expressivos na política brasiliense, na avaliação popular, a exemplo dos colegas Reguffe (Sem partido) e Cristovam Buarque (PPS). As colocações desses parlamentares, posicionadas no ranking nacional, entre os senadores estão nas 18^a, 26^a e 27^aposições, respectivamente.

Somado à bancada do DF, com os oito deputados federais e três senadores do DF, Hélio José perde, em pontuações, apenas para Izalci Lucas (PSDB), Ronaldo Fonseca (PSC) e Alberto Fraga (DEM). No ranking nacional mantêm às colocações na 17^a, 66^a, 70^a e 134^a, respectivamente, nesse caso somados os 513 deputados e 83 senadores.

Dados interessantes

Se considerados, isoladamente, apenas os senadores, na 18^a posição nacional e, na condição de ex-suplente, uma vez que Rollemberg renunciou o cargo para assumir o GDF, entre as suplências, Hélio José é o terceiro melhor avaliado.

Nas pontuações, o parlamentar perde para Raimundo Lira (PMDB), Dalírio Beber (PSDB-SC)  e Pedro Chaves (PSC-MS), substitutos do atual conselheiro do Tribunal de Contas da União (TCU), de Vital do Rêgo (PMDB-PB), Luiz Henrique (PMDB-SC), morto em 2015 e Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) que perdeu o mandato, respectivamente.

No Senado, os quatro parlamentares melhores pontuados são, a senadora Ana Amélia (PP-RS) e os pessedebista Tasso Jereissati (CE), Flexa Ribeiro (PA) e José Serra (SP).

Critérios

O Ranking Políticos possibilita a participação popular e registra cerca de 210 mil curtidas por usuários da rede social Facebook. O site leva em consideração, nas avaliações, presença nas sessões, privilégios, participação pública, processos judiciais, qualidade legislativa e outros parâmetros que incluem, por exemplo, formação acadêmica, filiações e mudanças de partidos, formação acadêmica, participação em atos de corrupção, contribuído para aumento de tributos e gastos do governo,  e até um mentirômetro.

Hélio José

Engenheiro eletricista, formado pela Universidade de Brasília (UnB), Hélio José, conhecido por, senador do Povo, embora tenha protagonizado algumas polêmicas, a exemplo do episódio durante a apresentação do então superintendente da Superintendência do Patrimônio da União-DF, Nilo Gonsalves, em que ao se contrapor à alguns servidores na Casa, figurou a média como o “senador que nomeava até uma melancia”, ao se posicionar contrário às reformas trabalhista e da previdência, o que em apenas dois anos de experiência em mandato, o parlamentar coleciona um ótimo currículo.

Hélio José foi um dos principais protagonistas da regularização fundiária no DF. Ao se contrapor às arbitrariedades da Agência de Fiscalização de Brasília (AGEFIS), propor um ‘Pacto pela Paz’ em que participou ativamente, tanto ao participar quanto ao promover audiências públicas, propor e redigir, com ampla participação, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) a ser celebrado entre o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e o GDF.

O parlamentar foi um dos responsáveis, também, por sensibilizar o presidente Michel Temer (PMDB) a incluir a regularização fundiária no DF e demais estados brasileiros, na Medida Provisória 759, que tratava da regularização de áreas rurais na Amazônia.

O senador sempre se posicionou em defesa dos servidores públicos e, na condição de relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência (CPIPREV), no Senado, Hélio José foi categórico ao afirmar que pretendia “abrir a caixa preta” do sistema previdencário.

Ao longo de seis meses da CPI, o parlamentar, juntamente com o presidente da CPIPREV, Paulo Pain (PT-RS) são categóricos ao afirmar, após dezenas de audiências públicas, que a previdência brasileira é superavitária.