Marcos Dantas: “A gestão de Rodrigo Rollemberg está fazendo história”.

“A gestão de Rodrigo Rollemberg está fazendo história”, afirma Marcos Dantas

Secretário da Secretaria das Cidades do GDF, Marcos Dantas.
FOTO: TONINHO TAVARES/AGÊNCIA BRASÍLIA
Luis Xavier de França
Brasília

Empossado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) em setembro passado como secretário da Secretaria das Cidades do GDF, Marcos Dantas também já ocupou a cadeira principal na pasta de Mobilidade. Nascido no Rio de janeiro, Dantas tem passagem no Senado e em duas administrações regionais: Do Guará, de 2001 a 2002 e do Lago Norte, entre 1999 e 2000. Em conversa com o Alô Brasília, o secretário filiado ao Partido Socialista Brasileiro fala de sua atuação à frente da secretaria, o projeto de criação de estacionamento rotativo na área central do Plano Piloto e sua relação e trabalho com o o chefe do Executivo local.
Alô Brasília: Em qual pé está o Brasília Zona Azul?

Estamos tendo muita cautela com o projeto para a implantação dos estacionamentos rotativos no Distrito Federal. Cautela, no entanto, não significa paralisia. Já conseguimos a autorização para lançar um PMI – procedimento de manifestação de interesse, que, na prática, é o primeiro passo para que este projeto saia do papel.

O PMI é uma espécie de aviso ao mercado – que, neste caso, é representado por empresas especializadas neste modelo de prestação de serviço ou consultorias técnicas –  de que temos a intenção de implantar estacionamentos rotativos no DF. O segundo passo, no qual estamos trabalhando intensamente agora, é o lançamento de um edital que indicará ao mercado que tipo de estudos necessitamos ter em mãos para tomarmos a decisão que mais favoreça à população do DF.

Temos um longo caminho a percorrer até a implantação do serviço propriamente dito, mas, entendemos que é assim mesmo, pois este projeto representa uma mudança enorme na nossa cidade. O certo é que as cidades mais modernas do mundo estão diminuindo a utilização do automóvel como veículo de transporte individual e que a cobrança para o uso de áreas públicas como estacionamento é uma medida que funcionou em várias cidades. Estamos trabalhando, na perspectiva, de que Brasília precisa acompanhar esta tendência e de que vamos recuperar áreas da nossa cidade que estão absolutamente desorganizadas hoje.

AB: Qual papel tem exercido na Secretaria no Governo de Brasília?

Acredito que a vocação da Secretaria das Cidades é a de zeladoria. Temos coordenado diversas ações de melhorias nas nossas cidades por meio do programa Cidades Limpas. São ações de tapa-buracos, reparos na iluminação publicação, recuperação da sinalização de trânsito, recolhimento de entulho e inservíveis. Estas ações são indicadas pela população e, nós, enquanto Secretaria das Cidades, articulamos os diferentes órgãos de Governo para resolvê-las.

Esta Secretaria foi criada em setembro do ano passado, ou seja, ainda não completou nenhum ano, mas a sua importância foi provada logo no primeiro mês de existência, quando coordenamos a força-tarefa de atendimento às vítimas do vendaval de Samambaia. Ali fizemos a interlocução com os diversos órgãos de Governo e ficou bastante claro que o desempenho, o atendimento rápido e eficiente que prestamos à população, foi resultado de uma articulação bem sucedida.

Dentro deste mesmo modelo, iniciamos as ações do Cidades Limpas. Neste momento, estamos realizando a 16ª operação do Cidades Limpas em Taguatinga, já passamos por 14 cidades antes, e temos recebido uma excelente resposta da população.

AB: Quais têm sido os principais desafios do Governo de Brasília?

O Governo de Brasília tem enfrentado vários desafios que são fruto da conjuntura econômica e política pela qual o nosso país está passando. Brasília não é uma ilha e somos afetados sim pelo cenário de recessão econômica e de instabilidade política que atinge o Brasil inteiro. Apesar de tudo isso, não tenho dúvidas de que a gestão de Rodrigo Rollemberg está fazendo história. Pela maneira responsável, transparente e corajosa com a qual estamos enfrentando os problemas. E temos bons resultados para mostrar. Por exemplo, o nosso programa Cidades Limpas, o processo que culminará com a desativação do lixão da Estrutural, a democratização da Orla do Lago Paranoá, o Circula Brasília, o Habita Brasília, o Criança Candanga, a redução da taxa de homicídios, a ampliação da educação infantil, a urbanização do Sol Nascente. Estamos trabalhando duro pelo DF.

AB: Como tem ocorrido o trabalho junto às administrações regionais?

É um trabalho bastante prazeroso para mim, que me permite estar em interlocução constante com as lideranças locais, com a população. Já exerci o cargo de administrador duas vezes – do Lago Norte e do Guará, e uso esta experiência cotidianamente, conheço as dificuldades pelas quais passam os administradores regionais e trabalho para ultrapassá-las, para que, juntos, consigamos prestar o melhor atendimento possível à população.

AB: Desde o início, o senhor tem sido uma figura importante como conselheiro e articulador do Executivo. Com base nisso, como pode descrever a postura do governador na gestão do Distrito Federal?

O governador é um homem comprometido com a população e o desenvolvimento desta cidade. Tem uma histórica política sem máculas e se destaca pela sensibilidade que possui em relação aos problemas das pessoas. O Rodrigo Rollemberg é um homem público notável, que entrará para a história do DF como o governador que teve a coragem de colocar as coisas no rumo certo.
AB: Quais suas pretensões políticas para 2018?

Minha pretensão é desempenhar cada vez melhor a missão que me foi confiada pelo Governador Rodrigo Rollemberg. Sou carioca de nascimento e brasiliense de coração. Nesta cidade, por meio do meu esforço próprio, conquistei muitas coisas. Tenho convicção de que devo trabalhar firme para melhorar as regiões administrativas e ampliar a qualidade de vida dos moradores do DF. Até 2018, estarei concentrado nisso.

Da redação do Alô