Em assembleia, professores votam para continuar greve

    Em assembleia, professores votam para continuar greve

    Em assembleia, professores votam para continuar greve

    Já é o 23° dia de paralisação. Próxima assembleia para decidir as novas diretrizes da paralisação está marcada para a próxima terça-feira (11/4)
    Por Correio Braziliense Foto: Reprodução/Divulgação – 06/04/2017 – 15:38:49

    Mais uma vez, os professores da rede do Distrito Federal decidem continuar a greve. A decisão ocorreu durante assembleia na manhã desta quinta-feira (6/4). Já é o 23° dia sem aulas no Distrito Federal. Uma nova reunião com os docentes, para decidir as novas diretrizes da paralisação, foi marcada para a próxima terça-feira (11/4). O Governo de Brasília dialogou nesta semana, mas a categoria entendeu que as propostas não contemplam as exigências.

    “Nós não voltaremos para sala de aula enquanto o governo não negociar a pauta que nos trouxe à greve. Então achar que punir a categoria com cortes faria com que ela recuasse, a prova está aqui hoje que não é assim que funciona”, afirmou a diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro) Rosilene Côrrea.
    Os professores cobram reajuste salarial de 18%, melhores condições de trabalho, reposição do tíquete-alimentação e o pagamento da última parcela do aumento aprovado em 2013. A categoria, ainda, é contra a Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016 (PEC da Previdência). O documento estabelece novas regras para a aposentadoria, como a exigência de idade mínima de 65 anos para o recebimento integral do benefício, além de 49 anos de contribuição com a Previdência Social.

    A greve foi considera ilegal pela Justiça. Em 27 de março, o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) determinou o fim da paralisação. Na decisão, o juiz decretou que todos os professores voltem às salas de aula, sob multa de R$ 100 mil por dia e corte de ponto. A ação contra a paralisação foi ajuizada pelo Governo do Distrito Federal.

    O Sindicato dos Professores entrou com recurso. No entanto, desde o início da paralisação, em 15 de março, o governo tem cortado o ponto de todos os professores que aderirem ao movimento e só fará o pagamento depois que as aulas forem repostas.