Missão Impossível 2: Novos Secretários tem a missão de melhorar imagem de Rollemberg

    Fona e Garcia assumem com missão de melhorar imagem de Rollemberg

    Lilian Tahan/Metrópoles

    A dupla Paulo Fona e Gabriel Garcia, respectivamente secretário e subsecretário de Comunicação, começa oficialmente no GDF a partir desta segunda-feira (6/2). Por mais óbvio que possa parecer, eles chegam com a missão de fazer o governo se comunicar. Essa é a tarefa protocolar do cargo, mas a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB) passou dois anos com dificuldade de dialogar com a imprensa e, consequentemente, com a própria população.

    Porta-voz do ex-governador Joaquim Roriz durante anos, Fona conhece como poucos os personagens e a dinâmica da política local. Sabe que um governo mais simpático depende de uma comunicação mais eficiente, aberta e democrática. Há 20 dias, o futuro secretário e Rollemberg tiveram uma conversa franca sobre os rumos da comunicação institucional.

    Paulo Fona não mediu os adjetivos, o que acabou se alinhando com o sentimento do chefe do Executivo sobre a necessidade de mudança. Isso foi determinante para a decisão de trocar Luciano Suassuna do comando da pasta.

    Embora seja um jornalista bastante respeitado, Suassuna está longe do contexto da política local há muitos anos. Não conhece nem é conhecido pelos agentes que atuam nesse cenário.

    Mudanças
    A comunicação é uma das pastas em que o governador aposta para uma mudança estrutural na sua gestão. Mas há outros temas, como desenvolvimento econômico e segurança, que serão alvo da reforma administrativa em gestação no Palácio do Buriti.

    Uma das novidades discutidas nos bastidores seria o retorno do jornalista Hélio Doyle para comandar outra área estratégica do governo. Ainda não há uma definição. Porém, as conversas estão encaminhadas.

    Ao lado de Gabriel Garcia, com perfil agregador e querido pelos colegas jornalistas, Fona garante que tem condições de dar um up na imagem do governo. Com a malícia que tem de GDF ele, no mínimo, evitaria desgastes desnecessários como mandar nota de pesar antes de a ex-primeira-dama Marisa Letícia ter a morte oficialmente decretada ou inaugurar um posto policial sem nada dentro. Fonte: Metropoles.

    Informa Tudo DF