Deu ruim para Rollemberg: Agaciel Maia fica Isolado em formação de blocos na CLDF

    878Governo e oposição buscam a melhor estratégia na CLDF, o principal objetivo é a sucessão da presidência da Casa.

    …o Palácio do Buriti conseguiu desenhar três blocos governistas…  Mas os adversários da gestão Rollemberg… traçam uma nova distribuição de forças na Casa… planejam firmar o maior número possível de blocos na Câmara… cada bloco tem um líder e cada liderança tem direito a voto… Este desenho incomoda profundamente o GDF, pois “prende” um nome governista: Agaciel Maia… ele é forçado a ficar no mesmo bloco do correligionário Bispo Renato… o grupo seria composto pelos deputados distritais Wellington Luis (PMDB), Rafael Prudente (PMDB), Bispo Renato (PR) e Agaciel Maia (PR). O PT-DF publicou nota com a declaração de oposição ao governo Rollemberg…

    Oposição levanta armas na Câmara Legislativa

    Josemar Gonçalves

    Francisco Dutra
    [email protected]

    Seguindo a lei da ação e reação, oposição e independentes buscam uma nova organização na Câmara Legislativa. Após o recesso de julho, o Palácio do Buriti conseguiu desenhar três blocos governistas.

    A manobra renderá para o governo uma potencial vantagem estratégica no plenário e votações nas reuniões de líderes. Mas os adversários da gestão Rollemberg não pretendem deixar a base ter qualquer tipo de conforto e traçam uma nova distribuição de forças na Casa.

    As forças declaradamente descontentes com o governo do PSB planejam firmar o maior número possível de blocos na Câmara. Afinal, cada bloco tem um líder e cada liderança tem direito a voto na Reunião de Líderes e determinadas votações no plenário.

    Nessa linha, o primeiro grupo seria composto pelos deputados distritais Wellington Luis (PMDB), Rafael Prudente (PMDB), Bispo Renato (PR) e Agaciel Maia (PR).

    Este desenho incomoda profundamente o GDF, pois literalmente “prende” um nome governista: Agaciel Maia. O parlamentar é um dos principais aliados do governo, por conjugar qualidades técnicas com traquejo político. Mas, pelo fato de estar filiado a um partido de oposição, o PR, ele é forçado a ficar no mesmo bloco do correligionário Bispo Renato. Desta forma, a contribuição de Maia para a agenda do Buriti fica limitada.

    Embate simbólico

    O segundo bloco em gestação está sendo pensado pela presidente da Câmara, Celina Leão (PPS) e Raimundo Ribeiro (PPS). A dupla busca o apoio de pelo menos dois nomes.

    A primeira opção possui um valor simbólico no equilíbrio de forças no legislativo: Telma Rufino (sem partido). Caso consigam a aliança com a parlamentar, a vitória será dupla, pois o governo havia negociado a adesão de Telma em um dos novos blocos da base, ao lado de Rodrigo Delmasso (PTN), Sandra Faraj (SD) e Liliane Roriz (PTB).

    Celina e Ribeiro também buscam o apoio do deputado Cristiano Araújo (PSD). As chances para a parceria são bem concretas. Afinal, PSD e PSB estão em estado de guerra velada. Além disso, desde 2015, Cristiano tem sido “posto para escanteio” pelo núcleo do governo. O cenário e a rejeição seriam o tempero necessário para a decisão.

    O grande ponto de interrogação na distribuição de forças na Casa será o bloco do PT. O partido publicou nota com a declaração de franca oposição ao governo Rollemberg.

    Só que a postura da legenda desde o começo de 2015 tem sido próxima da situação e da independência. De qualquer forma, em conversas reservadas, lideranças petistas têm tecido duras criticas ao Buriti nos últimos dias, prometendo que a sigla não dará sossego para o GDF. Desta forma, a posição real da legenda será comprovada no plenário. Fonte: Jornal de brasília.

    Informa Tudo DF