Um ano e meio de governo: Rollemberg só fala em economia mas continua impedido de contratar por causa de gastos com pessoal

    Governo permanece impedido de contratar

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    Relatório referente ao primeiro quadrimestre de 2016 mostra que 47,08% da receita corrente líquida foi destinada ao pagamento de servidores

    Pelo segundo quadrimestre consecutivo, os gastos do governo de Brasília com pessoal ficaram acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (46,55%), mas abaixo do teto (49%). O primeiro relatório de gestão fiscal de 2016, publicado na edição desta segunda-feira (30) do Diário Oficial do Distrito Federal e apresentado durante entrevista coletiva nesta tarde (30) no Palácio do Buriti, mostra que o Executivo comprometeu 47,08% da receita corrente líquida com o pagamento de servidores na média dos últimos 12 meses. No período anterior, o porcentual foi de 46,78%.

    Nos primeiros quatro meses deste ano, R$ 8,8 bilhões foram destinados à folha de pessoal. A receita corrente líquida — composta por tributos e transferências da União, além da despesa total com pessoal dos últimos 12 meses — no período foi de R$ 18,8 bilhões.

    Segundo o secretário de Fazenda, João Antônio Fleury, algumas projeções feitas em 2015 na elaboração do orçamento deste ano não se confirmaram em função do agravamento da crise financeira no País. Ele cita a queda na arrecadação de tributos, como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos (ITBI) e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), além do momento ruim do mercado para a venda dos 22 imóveis do governo colocados à venda em dezembro. Até agora, apenas quatro foram negociados, no valor total de R$ 77 milhões. “Na época da elaboração do orçamento, em meados de 2015, existia uma previsão um pouco mais otimista, mas as mudanças na economia influenciaram a frustração de receitas.”

    Além do titular da Fazenda, participaram da apresentação dos dados do relatório o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos. Fonte: Agencia Brasilia.

    Informa Tudo DF