Greve radical no DF: Vai faltar até lençol nos hospitais

    Os servidores do GDF decidiram radicalizar a greve, numa contraofensiva ao anúncio do corte de ponto feito pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Além de manterem a paralisação, mesmo com decisão judicial que exige a retomada das atividades, eles vão suspender a prestação de mais serviços. Vai faltar até lençol e roupas para os doentes nos hospitais, já que as lavanderias serão fechadas, assim como laboratórios, ambulatórios e a marcação de consultas. Também estão suspensas as visitas às unidades prisionais, como a Papuda, já a partir desta quarta-feira (14/10), e as agências do Na Hora têm o atendimento comprometido.

    “O governo só vê ilegalidade quando lhe convém. A greve é justamente para lutar pelo cumprimento da lei dos reajustes”, explica a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde), Marli Rodrigues. Já o Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen) decretou uma nova greve nesta terça-feira (13), já que a anterior havia sido decretada ilegal.

    O ponto central da reivindicação dos servidores é o reajuste salarial, que deveria ser pago pelo GDF no mês passado. Rollemberg quis um acordo com as 32 categorias que seriam beneficiadas e propôs pagar o aumento em maio do ano que vem, mas os funcionários públicos cobram o pagamento automático. Informações do Metrópoles.

    Informa Tudo DF