Fraga: 100 dias para ver se Rollemberg mostrava alguma coisa, e nada!

    Em entrevista, o deputado Alberto Fraga “desce a lenha”.

    Até agora… nenhum projeto… tolerância já acabou… desculpa de caos já não cola…

    Para sucessão em 2018 Fraga descarta o nome de Reguffe, e fala dos nomes que poderão ser trabalhados: Rogério Rosso, Tadeu Filippelli, Izalci Lucas e o próprio Alberto Fraga.

    À Queima-Roupa – Entrevista: Alberto Fraga, deputado federal e presidente do DEM-DF

    Esperamos 100 dias para ver se Rollemberg mostrava alguma coisa

    Em entrevista ao Correio Braziliense, Fraga responde:

    Como está o governo Rollemberg, na sua avaliação?

    Esperamos 100 dias para ver se Rollemberg mostrava alguma coisa, mas o grande problema é que até agora ele não apresentou nenhum tipo de projeto inovador. Está apenas dando sequência aos antigos. O que está assustando todos nós é que ele está mais voltado para aumentar os impostos, sob a alegação de que pegou o governo quebrado… Os 100 dias de tolerância já se esgotaram. Essa desculpa de caos já não cola. Deu tempo para ele se preparar para governar a cidade.

    Para o senhor, que tem a plataforma eleitoral na segurança, está ótimo no Congresso?

    Em toda área, em qualquer governo, a prioridade é a segurança. O povo está acuado, sente-se desprotegido. E nós temos que avançar. Sempre disse que gosto muito mais do Legislativo. Apesar de eu ter sido um secretário muito bem avaliado, pelos feitos à época, não sinto saudade do Executivo. É bem verdade que no Executivo você tem a caneta, mas eu respondo a processo de improbidade, como corréu, de gente que nem sei quem é.

    A sua meta é o Senado?

    Espero que surja um nome competitivo para disputar o governo, que a gente possa construir, ajudar, apoiar, mas eu prefiro concorrer ao Senado em 2018. Eu me identifico com o Legislativo, tenho muitos projetos na Câmara Federal, várias leis já aprovadas.

    Pode pensar numa dobradinha com alguém como Reguffe?

    Eu gosto muito do Reguffe. Acho um cara muito correto, honesto. Tenho muitos eleitores que votam em Reguffe e em mim. É uma bela parceria, mas eu não vou me oferecer. Tenho conversado muito com ele sobre o melhor para a cidade. Nesse ponto, penso como ele, se é bom para o contribuinte, como ele diz, compro todas as brigas.

    Reguffe é um nome para a sucessão em 2018?

    Não acredito. Para governar, é preciso ter experiência na parte administrativa. Ele teria que ter um amadurecimento. Governo não é fácil.

    E quem surge como nome da oposição?

    Acho prematuro ter esses nomes agora. Tem vários nomes que poderão ser trabalhados.

    Por exemplo?

    Rogério Rosso, Tadeu Filippelli, Alberto Fraga é outro nome. O próprio Izalci Lucas. Agora isso só vai se concretizar daqui a um ano, um ano e meio.

    Acha que as portas se fecharam para o PT em Brasília?

    Acho que sim. O PT já teve a sua chance. Se fosse um desastre apenas em Brasília, mas é um desastre nacional. Em todo governo do PT no país a segurança pública foi um caos. Isso me leva a crer que o PT gosta de bandido.

    Acha que o Congresso aprova a redução da maioridade penal?

    Não tenho dúvida na Câmara dos Deputados. Mas o Senado tem mostrado muita fraqueza na hora de votar um projeto polêmico. O Senado é quem está segurando todas as broncas do governo Dilma.

    A Câmara está mais conservadora nessa legislatura?

    Está. Graças a Deus.

    As informações são de Ana Maria Campos, Correio Braziliense.

    Informa Tudo DF