Licitação sob suspeita
A Secretaria de Educação fez um pregão para vigilância armada, supervisão motorizada, com fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, para atender a segurança das Instituições educacionais e Coordenações Regionais de Ensino do GDF.
O pregão foi divido em 2 lotes. O Lote 2, tudo certo, foi vencido pela CONFEDERAL. Já o lote 1, quem venceu, foi a BRASFORT, pertencente a família do deputado distrital, Robério Negreiros (foto), só que desta vez, deu errado.
A Lei diz que a fase aleatória do pregão deve durar de 1min a 30 min, antes de declarar o vencedor, contudo, em apenas 6 (seis) segundos, o sistema foi encerrado, não dando chance a mais nenhuma empresa. O que levou os cerca de 8 concorrentes a entrarem com pedido de impugnação do processo licitatório.
A Sec. De Educação acatou o pedido e publicou um aviso de repetição do pregão 34/2014, referente ao Grupo 1, onde houve a grave irregularidade, em decorrência da supremacia do interessa público em obter o menor preço.
Informações extra oficiais dizem que o Dep. Robério Negreiros, ao tomar conhecimento de um novo certame, jogou pesado, tentando impedir o novo certame, obrigando a cancelarem a repetição, através de uma nova publicação, cancelando o ato.
A CONFEDERAL ganhou o pregão com a proposta de R$ 67.460.823,36 por ano, de forma legal. Já a BRASFORT, do Dep. Robério Negreiros, para prestar o mesmo serviço, quer ganhar, dessa forma, pelo valor mensal de R$ 75.952.527,12.
Isso significa um prejuízo aos cofres públicos, ao erário, de R$ 707.641,98, isso, durante 5 anos.
Ai é mamata, não é? com informações extraídas do Quid Novi.
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