Pré-candidato ao Buriti, Pitiman busca alianças

    Depois do partido Solidariedade, de Paulinho da Força, o deputado federal se aproxima do DEM e de Fraga

     

    Depois do SDD, a vez do DEM e de Fraga
    A formalização do apoio do novo SDD de Paulinho da Força à candidatura presidencial tucana de Aécio Neves criou no deputado federal Luiz Pitiman a expectativa de incorporar a legenda à sua própria campanha ao Buriti. Não ficaria nisso. A consolidação da aliança com o SDD deve levar à costura oficial,  também no plano nacional, da coligação com o DEM. Isso leva Pitiman a nutrir a esperança de contar com o ex-secretário Alberto Fraga, presidente regional do DEM, que deseja ser candidato ao Senado. Diz que, na chapa tucana, Fraga poderá pleitear o que for conveniente e que as posições de agora não são, necessariamente, as que estarão valendo quando se fecharem as convenções e se registrarem as candidaturas, após 29 de junho.
     
    Negociações com partidos evangélicos
    Pitiman espera ainda contar com o PSD de Rogério Rosso e com o PPS de Eliana Pedrosa. Mas os avanços maiores dos últimos dias se deram com partidos integrantes da Frente Cristã, o grupo de matizes evangélicos que pleiteia uma vaga de senador na chapa da reeleição do governador Agnelo Queiroz. O deputado tucano conversou, nos últimos dias, com os presidentes regionais do Pros, deputado Ronaldo Fonseca, e do PTN, pastor Rodrigo Dalmácio. 
     
    Conversa matemática
    Nas conversas com os eventuais aliados, Pitiman costuma acenar com uma isca a mais, o que chama de “entendimento matemático”. Vem a ser a composição de chapas com a certeza de ultrapassar o quociente eleitoral, em especial para a Câmara dos Deputados. Acha que, à parte a coligação arrudista e o chapão, ou chapões, vinculado ao Buriti, apenas a aliança tucana pode dar essa garantia. Os demais, inclusive a chapa PSB-PDT. não contam sequer com a segurança de que elegerão deputados federais. Para falar a verdade, alfineta Pitiman, até os distritais correm riscos. 
     
    Leia mais na coluna Do Alto da Torre, de Eduardo Brito.
    Fonte: Da redação do Jornal de Brasília