Ato de autoescolas no DF pede que simuladores não sejam obrigatórios

    Empresas reuniram cerca de 500 carros em frente ao Congresso Nacional.
    Medida entra em vigor neste ano; empresas alegam que custo é alto.

     

    Carros de autoescolas estacionados em frente ao Congresso Nacional (Foto: Lucas Salomão/G1)Carros de autoescolas estacionados em frente ao Congresso Nacional
    (Foto: Lucas Salomão/G1)

    O Sindicato das Autoescolas do Distrito Federal (Sindauto) promoveu, nesta quinta-feira (13), um ato em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a obrigatoriedade da adoção de aulas em simuladores nos cursos, que entra em vigor este ano. O grupo, com cerca de 500 carros, pede que parlamentares votem a favor de projeto que prevê a extinção da obrigatoriedade dos simuladores.

    Cerca de 500 carros de autoescolas participam de ato na Esplanada dos Ministérios (Foto: Lucas Salomão/G1)
    Cerca de 500 carros de autoescolas participam de
    ato na Esplanada dos Ministérios
     

    O presidente do Sindauto, Francisco Joaquim Loiola, alega que as aulas com simuladores, que devem ser ministradas antes das aulas práticas, não têm efetividade comprovada. Ele também afirma que há um alto custo na compra dos equipamentos e que nem todas as autoescolas brasileiras têm condições de adquirir as máquinas.
    “Os simuladores têm cunho político e econômico. Eles não vão reduzir em nada os acidentes. O que reduz é um curso correto, com mais aulas e estradas em melhores condições”, disse. “Os simuladores aumentarão, em média, 40% do custo do curso. Custo este que será repassado integralmente ao aluno.”
    Os donos de autoescolas do DF ainda pedem que o Detran adote a biometria para registrar a presença dos alunos. Segundo os empresários, isso evitaria fraudes e garantiria todas as aulas aos alunos.

    Do G1 DF