De Novo! PF faz busca e apreensão em endereço do Senador Fernando Collor

Ex-presidente e atual senador, Collor é alvo de ação da PF sobre irregularidades no Ibama

a Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (21) um mandado de busca e apreensão em um endereço ligado ao senador Fernando Collor (PROS), em São Paulo. As buscas fazem parte da operação Quinto Ato, que investiga um esquema sobre o pagamento de propina para a liberação de licenças ambientais no Ibama, no Paraná entre 2014 e 2015.

A operação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) cumpre 12 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados.

O ministro do STF, Edson Facchin determinou o bloqueio de bens dos investigados por participarem em esquema de vantagens indevidas em troca da liberação de uma licença ambiental para o porto Pontal Paraná importação e exportação SA.

A operação desta quarta é um desdobramento da Operação Politeia, deflagrada em 2015, no âmbito da Lava Jato, quando carros de luxo do senador Collor foram apreendidos.

A PF cumpre mandados em São Paulo, Curitiba, Pontal do Paraná e Gaspar, em Santa Catarina.

A operação, batizada de 5ª Ato, apura um esquema criminoso ocorrido entre os anos de 2014 e 2015, envolvendo o pagamento de vantagens indevidas para fins de intervenção no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

A investigação é um desdobramento da Operação Politeia, deflagrada pela Polícia Federal em 2015. À época, foram identificados bens de luxo pertencentes a um parlamentar que teriam sido pagos com recursos decorrentes de vantagens indevidas recebidas de empresários que tinham interesse na atuação política de Collor no Ibama. Há também indícios de pagamentos de vantagens indevidas em dinheiro vivo.

De acordo com a emissora, o Supremo Tribunal Federa (STF) expediu 12 mandados de busca e apreensão em diferentes endereços ligados aos investigados. Há também bloqueio de valores financeiros.

Agentes da Polícia Federal estão participando das ações em Curitiba (PR), Pontal do Paraná (PR), Gaspar (SC) e em São Paulo (SP).

O nome da operação O 5º Ato é uma referência ao rastreamento financeiro efetuado pela PF a partir do pagamento da quinta parcela de um jato executivo adquirido pelo parlamentar investigado.