Presa sem saber o motivo, solta sem saber o porquê?

Alexandre de Moraes decidiu que Sara Winter fique pelo menos 1km de distância do Congresso Nacional e do STF.

A ativista afirma que ainda não sabe o motivo que a levou para cadeia e que foi uma “presa política”. Ela está com tornozeleira eletrônica

“Não me arrependo”, diz Sara Winter em vídeo ao sair da prisão

A bolsonarista Sara Winter, 28 anos, divulgou um vídeo na madrugada desta quinta-feira (25/06) após deixar a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, onde ficou presa por 10 dias. Na gravação, a ativista afirma que ainda não sabe o motivo que a levou para cadeia. Afirma que foi “presa política” e que não se arrepende de “lutar pelo Brasil”.

Líder do grupo 300 do Brasil, Sara passou a usar tornozeleira eletrônica para sair da prisão.

“Boa noite, Sara Winter. O que sobrou da Sara e o que está renascendo da Sara. Foram 10 dias baixo uma prisão arbitrária que até agora não sei o motivo. Hoje, uma pessoa, enquanto eu colocava a tornozeleira eletrônica, me perguntou: Sara você se arrepende? Não, eu não me arrependo. Pelo meu país, eu faria o necessário”, disse a jovem aos seguidores no Twitter.

“Oie gente, tudo bem com vocês? Invadindo aqui a madrugada de vcs pra mandar um recado rápido para os q estiveram sempre aqui torcendo por mim, apoiando em todas as batalhas. E claro, mandar um alô especial para os quase 100 mil novos seguidores q estão me conhecendo agora. <3 pic.twitter.com/qrZzZRDIVM

Sara e outros cinco integrantes do movimento 300 do Brasil não poderão sair de casa, exceto para buscar atendimento médico

Confira o documento na íntegra:

Decisão sobre Sara Winter by Metropoles on Scribd

Distância de investigados e do STF

Na decisão assinada pelo próximo Alexandre de Moraes, que não prorrogou a prisão da militante, o ministro determina o uso da tornozeleira e a proíbe de ficar a menos de 1km de distância do Congresso Nacional e do STF.

Sara ainda está proibida de falar ou manter contato telefônico com as deputadas federais Carla Zambelli Salgado (PSL-SP) e Beatriz Kicis Torrents de Sordi (PSL-DF), integrantes da base do presidente Jair Bolsonaro (sem partid0), além do marido da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), Luís Felipe Belmonte, e de diversos participantes do grupo que lidera, o “300 do Brasil”, todos com nomes citados na decisão.

Fonte: metrópoles