Será que a Polícia Federal pode investigar dados vazados de Bolsonaro? ou é interferência?

Ministro da Justiça pede à PF investigação sobre dados vazados de Bolsonaro

Além do presidente, também foram alvo de ataques de hackers os ministros da Educação e da Mulher e o empresário Luciano Hang

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, determinou à Polícia Federal (PF) que investigue o vazamento de dados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“As investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas”, explicou André Mendonça.

Os dados foram publicados no Pastebin, um serviço on-line que permite que se colem trechos de documentos e códigos para acesso compartilhado.

Pouco mais de uma hora depois, no entanto, as páginas já não estavam mais acessíveis na plataforma.

O Twitter logo agiu e suspendeu a conta derivada do grupo central brasileiro de hackers. Mas a organização prometeu não parar e tornar novamente disponíveis as informações.

Reações ao vazamento

Após os vazamento de dados do presidente Jair Bolsonaro, internautas tentaram filiá-lo ao Partido dos Trabalhadores (PT), sigla que faz oposição ao atual governo.

A informação foi confirmada ao Metrópoles pelo PT. A filiação, contudo, não foi finalizada e a Secretaria Nacional de Organização do partido excluiu o nome dele.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, também foi vítima da ação após publicar exame que fez para Covid-19.

Além de filiarem o general ao PT, que, assim como Bolsonaro, não teve o processo concluído, o fizeram sócio do Clube de Regatas Vasco da Gama — mesmo ele sendo flamenguista.

“A tentativa de filiação do general não chegou a ser concluída no sistema on-line do PT. A pessoa registrou as primeiras informações mas não preencheu todas as etapas do cadastro e filiação”, afirmou o partido.

Fonte: Metrópoles