Haverá vacina contra covid em outubro, diz Pfizer

Haverá vacina contra covid em outubro, mas em massa só em 2021, diz Pfizer

Testes em humanos já começaram

Não houve intercorrência até aqui

Pfizer investirá US$ 650 milhões

Márjori Dulcine no Poder em Foco

A diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine, 47 anos, deu entrevista ao Poder Em Foco, parceria editorial do SBT com o jornal digital Poder360Sérgio Lima/Poder360 – 21.mai.2020

A diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine, diz que a empresa farmacêutica estima fabricar milhões de doses da vacina contra a covid-19 já a partir de outubro deste ano. A produção em larga escala, no entanto, só deve ser em 2021.

“Se tudo correr bem nas pesquisas que já estão em andamento, esperamos que em outubro ou novembro deste ano nós sejamos capazes de disponibilizar algumas milhões de doses para o mundo.”

A empresa norte-americana Pfizer trabalha em conjunto com a alemã BioNTech na elaboração da vacina contra o coronavírus. Chamada de BNT162, a vacina terá formato similar à usada para combater a gripe, sendo aplicada com uma agulha intramuscular.

Segundo Márjori Dulcine, a pesquisa está em fase avançada. Já estão sendo realizados testes experimentais em pequenos grupos de humanos. “Esse estudo tem o objetivo de determinar a segurança e imunogenicidade, o que significa a capacidade do organismo de reagir à vacina e produzir anticorpos. E também a dose ideal.”

Há 11 anos na Pfizer, Márjori deu entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, apresentador do Poder em Foco. O programa é uma parceria editorial do SBT com o jornal digital Poder360.

Assista ao programa (48min11s) gravado em 21 de maio de 2020:

Na entrevista, Márjori explicou as dificuldades para a criação de uma vacina. Normalmente, pode durar de 10 a 15 anos. A que será usada contra o coronavírus deve ser desenvolvida em tempo recorde.

“Nós estamos falando de uma vacina poder ser produzida e estar disponível em meses, em menos de 1 ano. A Pfizer, junto com a BioNTech, começou essa pesquisa no final de fevereiro. Em março, houve a 1ª aplicação da dose em 12 participantes na Alemanha. Agora, no início de maio, começou a aplicação nos Estados Unidos.”

Os coronavírus são conhecidos desde 1960. A nova variante do vírus começou a infectar humanos no final de 2019, na província de Hubei (China).

A covid-19 se espalha em alta velocidade. Na maioria dos casos (cerca de 80%), a doença apresenta sintomas leves ou o infectado pode até ficar assintomático.

Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde classificou a expansão da covid-19 como uma pandemia. Até o final da tarde deste domingo (31.mai), o planeta já registrou 6,3 milhões casos, com 373,9 mil mortes. No Brasil, 514 mil já foram infectadas e 29.314 morreram.

A vacina é o método preferencial das autoridades de saúde para controlar a doença. Embora demore mais tempo para ficar pronta, a vacina consegue imunizar parte da população. Isso faz com que o vírus perca capacidade de se alastrar pelo mundo e causar mais mortes.

CONCORRÊNCIA E CUSTOS

A OMS aponta 123 iniciativas em andamento para produzir uma vacina que previna contra a doença. Já há 10 que iniciaram testes em humanos.

Estudo da Lancet mostra que se gasta a partir de US$ 319 milhões (considerando tentativas fracassadas) para chegar à fase 3, a última fase de testes antes de aprovar a substância.

No caso da Pfizer, serão investidos US$ 650 milhões, sendo US$ 500 milhões para a fase de pesquisa e US$ 150 milhões na fase de produção. Ao todo, 8.000 pessoas trabalham diretamente na elaboração. Fonte: Poder 360

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Da Redação Informa Tudo DF