Baleia Rossi quer Ibaneis candidato à Presidência

Publicado em 01/11/2019 – 09:24Coluna Brasília-DF

Coluna Eixo Capital/ por Alexandre de Paula

Em meio às confusões da família Bolsonaro, o presidente do MDB nacional, deputado federal Baleia Rossi (SP), reacendeu o desejo do governador Ibaneis Rocha (MDB) de disputar o Palácio do Planalto em 2022. Caciques da legenda se reuniram na quarta-feira na casa de Ibaneis, no Lago Sul, para discutir os rumos do partido nas eleições municipais do ano que vem. Ao discursar, Baleia Rossi afirmou que o MDB terá candidato à Presidência em 2022 e colocou a mão no ombro do governador. Baleia quer levar Ibaneis a todas as cidades prioritárias para a sigla.

TCU pode fiscalizar Fundo Constitucional

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que Tribunal de Contas da União (TCU) tem competência para fiscalizar a verba do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Em recurso que questionava decisões do TCU sobre o pagamento de gratificações a comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros com valores do fundo, o GDF alegava que o TCU não poderia interferir na verba, pois o dinheiro não pertence à União depois do repasse à capital. Neste ano, duas decisões do TCU sobre o Fundo Constitucional geraram preocupação séria para o Executivo local.

Centrad

Continua nos planos do GDF transferir a sede administrativa do Palácio do Buriti para o Centro Administrativo de Taguatinga (Centrad). A negociação envolve Caixa Econômica, Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e Tribunal de Contas da União (TCU) e é considerada complexa, mas está avançada, segundo o secretário de Economia, André Clemente. Na avaliação do GDF, é fundamental ocupar o prédio, inaugurado em 2014 e nunca usado.

Novo comando

O diretório regional do Solidariedade terá novo presidente. O ex-secretário de Trabalho e de Ciência e Tecnologia Glauco Rojas assumirá o cargo com a missão de tentar fortalecer a legenda na política local. Nas eleições de 2018, o partido passou em branco e não elegeu nenhum representante no DF.

Digital

A partir de hoje, a Câmara Legislativa abandona o uso de papel na tramitação de documentos e processos. A Casa utilizará o Sistema Eletrônico de Informações, cedido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O acordo foi costurado pelo vice-presidente da assembleia, Rodrigo Delmasso (Republicanos), que é responsável pela área de informática. Os documentos em papel serão digitalizados, o que permitirá consulta eletrônica ao arquivo.

Saúde e educação

Senador Jose Reguffe
Credito: Ana Rayssa/CB/D.A. Press Senador Jose Reguffe

Foi aprovado no Senado projeto que obriga os governos, ao elaborarem Plano Diretor, a incluir equipamentos públicos de saúde e educação nas expansões urbanas. O texto, de autoria do senador Reguffe (Podemos-DF), segue agora para a Câmara dos Deputados. “Hoje, bairros inteiros são construídos sem uma escola e sem um equipamento público de saúde. Depois, a população é que sofre. Os governos deveriam ser obrigados, quando fazem a expansão urbana, a entregarem também equipamentos de saúde e educação”, diz o parlamentar.

Só papos

“Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito, como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada.” Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado federal

“O Brasil é uma democracia. Manifestações como a do senhor Eduardo Bolsonaro são repugnantes, do ponto de vista democrático, e têm de ser repelidas como toda a indignação possível pelas instituições brasileiras.” Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados

Professora recebe salário de concursada e decide ser prostituta para pagar contas

Publicado em 21/10/2019 – 15:03Magistério

O baixo salário de professora, mesmo concursada, foi o motivo apontado por Celine (nome fictício) para se tornar prostituta, em São Paulo. Numa quinta-feira de 2018, quando recebeu os R$ 2 mil mensais, a professora, que hoje tem 35 anos e é mãe solteira de uma criança autista, afirmou que viu que o dinheiro não daria para cobrir as contas. Pensou uma, duas, três vezes. Até, finalmente, tomar a decisão.

Depois da escola, a professora foi para casa, tomou banho, vestiu a melhor roupa, usou um bom perfume e seguiu para a noite na Rua Augusta, no centro da cidade. Numa casa noturna, ela pediu uma bebida, puxou conversa com o gerente e conseguiu os primeiros programas, que lhe renderam cerca de R$ 600.

“Não tive medo nem pudor de ser prostituta. Se professor é profissão, por que puta não pode ser. […] Eu não estava arrependida. Tinha certeza do que faria a partir daquele instante. O único problema é que eu me sentia suja. Muito suja,” contou ao Yahoo! Notícias.

Ao voltar para casa, correu para o banheiro e tomou um longo banho. Usou shampoo, sabonete e até detergente. Pegou uma esponja para limpar o corpo e esfregou a pele até sair sangue. Chorou em silêncio para não acordar os pais e o filho.

Dupla jornada

Hoje, Celine vive uma dupla jornada. Professora concursada de uma escola da rede estadual de ensino de São Paulo de dia, e à noite é garota de programa. “Ganho aproximadamente R$ 2 mil por mês. Não consigo manter a minha família. Sou mãe solteira com um filho autista, de seis anos. Tenho que pagar escola, plano de saúde e as contas da casa. O salário de professor é uma miséria,” explica Celine.

A professora diz que as duas realidades não se misturam. Na sala de aula, é linha dura com os alunos, de 15 a 18 anos. Não permite baderna e exige respeito no ambiente escolar. “Às vezes, fico muito cansada. Mesmo assim, nunca faltei ao trabalho. Sou uma mulher responsável,” diz.

A professora, que é apaixonada pelo ofício, sabe que ensinar, no Brasil, é uma tarefa difícil. Para ela, além do baixo salário, o docente tem de enfrentar a falta de infraestrutura nas unidades de ensino e a violência, tão frequente na sala de aula.

Mas a crise econômica também chegou ao novo ramo de Celine. A clientela diminuiu nos últimos anos e a região ficou decadente, o que fez com que as prostitutas tivessem que rever o preço dos programas. “Muitos homens falam que estão sem dinheiro, que perderam o emprego ou tiveram o salário reduzido. E a gente é quem sofre as conseqüências.” Atualmente ela cobra R$ 150 por uma hora de encontro.

* As informações são do Yahoo! Notícias 

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Da Redação Informa Tudo DF