Aumentou mais de 100%: Preço do Feijão e do Tomate dispararam!

Preço do feijão e tomate tende a disparar nas prateleiras dos supermercados

As condições climáticas não foram favoráveis para a plantação e colheita do feijão e do tomate. Diante disso, os reflexos devem afetar o consumidor, isso porque, o preço deve aumentar.

De acordo com Edson Marció, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Xanxerê e secretário do Sindicato do Comércio Varejista dos Gêneros Alimentícios do Alto Irani (Sigavai), o preço do feijão aumentou até 100%.

– O feijão teve uma queda de safra entre os principais produtores e já tem alguns estados brasileiros que aumentaram o preço do quilo do feijão. É uma alta bem expressiva. Praticamente ele dobrou o preço do qual ele estava sendo comercializado – explica.

Em relação ao tomate, o preço tende a aumentar nos próximos dias.

– O tomate ele já tinha caído bastante o preço e agora já voltou a subir. Nós temos, em algumas regiões, o ataque de uma praga causando prejuízos a alguns produtores. Em alguns lugares chegou ao ponto de jogar fora o produto. Sabemos que este sintoma não é muito produtivo, porque desta forma o preço acaba subindo, o pessoal se desestimula e acaba não plantando – conclui.

Vai Vendo!

O preço da cesta básica subiu em nove capitais brasileiras e caiu em outras nove no primeiro mês do ano, mostrou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 467,65), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 460,46) e por Porto Alegre (R$ 441,65). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 348,85) e Natal (R$ 351,83).

Em 12 meses, 13 cidades acumularam alta nos preços. As maiores elevações em Goiânia (9,94%), Campo Grande (7,96%) e Belo Horizonte (6,68%). As quedas ocorreram em cinco capitais, as mais expressivas em Natal (-2,40%) e Recife (-2,14%).

Veja as cidades que tiveram maiores altas da cesta básica em janeiro:

  • Vitória (5,00%)
  • João Pessoa (4,55%)
  • Natal (3,06%)
  • Salvador (2,80%)

Veja as cidades com as principais quedas da cesta básica em janeiro:

  • Porto Alegre (-4,96%)
  • Florianópolis (-4,43%)
  • Curitiba (-4,16%).

Salário mínimo

Em janeiro, com o reajuste de 4,61% no salário mínimo, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 88 horas e 05 minutos. Em dezembro de 2018, quando o salário mínimo era de R$ 954,00, a jornada necessária foi calculada em 92 horas e 17 minutos e, em janeiro do mesmo ano, em 89 horas e 29 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em janeiro, 43,52% da renda para adquirir os produtos da cesta. Em dezembro, quando o salário mínimo valia R$ 954,00, a compra demandava 45,59% e, em janeiro do mesmo ano, 44,21%.