GDF negocia com manifestantes e libera mais 10 caminhões com combustíveis para serviços de saúde, segurança, limpeza pública e evita colapso dos serviços públicos em Brasília

Após exaustivas negociações envolvendo diversas categorias de
manifestantes caminhoneiros, motoboys, motoristas de UBER , taxistas e tanqueiros, que a três dias bloqueiam
o fornecimento de combustível no país, em Brasília o GDF precisa manter sua frota de veículos nas áreas de
saúde, educação, segurança e limpeza pública funcionando, e com as negociações realizadas pelo subsecretário
de Movimentos Sociais e Participação Popular do Governo de Brasília, Acilino Ribeiro, representando o
governador Rodrigo Rollemberg nas negociações, para que o sistema público destes setores não entre em
colapso, o GDF conseguiu convencer aos manifestantes, ontem da liberação de cinco carros tanques, e hoje de
mais dez para o abastecimento da frota do governo distrital para atender as áreas emergenciais e abastecer
ambulâncias, bombeiros, transporte escolar para crianças e carros da limpeza pública.
Aproximadamente 300 manifestantes bloqueiam desde quarta-feira, 23, as portas da distribuidora de
combustíveis da BR em Brasília, que abastece postos do Distrito Federal e de cidades do entorno.

O grupo
formado por caminhoneiros, motoqueiros e motoristas de Uber protestam contra a alta abusiva dos preços da
gasolina e do diesel. E culpam o governo federal pela situação.
Acilino Ribeiro, principal interlocutor e negociador do Governo de Brasília junto aos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil foi designado pelo governo, representando o Gabinete de Crise para negociar
com os manifestantes e evitar que os serviços essenciais de atendimento da população entrem em colapso,
sendo então chamado para negociar com os líderes do movimento que radicalizavam cada vez mais suas ações.
Ontem Acilino conseguiu um acordo com os manifestantes convencendo-os a liberar inicialmente cinco
caminhões tanque com combustíveis para abastecer a frota de veículos do GDF composta nas áreas de serviços
essenciais. Hoje as negociações foram mais tensas e ao chegar por voltas das 10 da manhã teve que negociar
diretamente com a base do movimento uma vez que esta já não reconhece seus representantes como
interlocutores legítimos.

E o subsecretario aproveitou a oportunidade para aprovar o que queira.
Ao chegar ao local o subsecretário foi logo reconhecido pelos manifestantes que demostraram confiança em
negociar com o mesmo devido a credibilidade transmitida por Acilino Ribeiro e por conhece-los de negociações
anteriores.

Porém o subsecretário informou de imediato que se restringiria as negociações que dissessem
respeito ao atendimento da população de Brasília através dos serviços básicos essenciais, e que agradeceria aos
manifestantes se estes atendessem ao apelo que estava fazendo em nome da população para que as mesmas não
sofressem com a desastrosa política energética e financeira do governo federal.
Em certos momentos Acilino manifestou compreensão e solidariedade as reinvindicações dos manifestantes
contra o governo federal, afirmando que em nenhum momento o Governo de Brasília usaria da força para
reprimir o movimento e que estava ali exatamente para encontrar solução para o que de mais imediato precisava
que era atender a população do DF. Buscando sempre focar nas demandas do GDF, demonstrando uma grande
habilidade nas negociações o subsecretário estava sempre acompanhado do Subsecretário de Relações Sindicais
Marcio Gimenez e do Coronel Arnaldo, comandante de operações especiais da PM na área, que também ajudou
nas negociações recuando os policiais nos momentos mais tensos das negociações e merecendo elogios por
parte do subsecretário e apoio dos manifestantes.

Porém o momento mais tenso foi quando alguns manifestantes
tentavam provocar o subsecretário afirmando próximo a ele que o Deputado Bolsonaro resolveria essa questão
quando assumisse a presidência, enquanto Acilino usou da estratégia de ignorar as provocações e dialogava
diretamente com a base usando da tática de ele mesmo escolher com quem iria negociar, isolando alguns
manifestantes que não queriam atender as demandas do Governo de Brasília.
Ao sair das negociações, por volta das quatorze, o subsecretário foi direto para o Palácio Buriti para fazer um
relato da situação ao governador Rodrigo Rollemberg. Falou pouco para a imprensa e preferiu aguardar o
desenrolar das negociações dos manifestantes com o governo federal já que tinha resolvido momentaneamente
o problema do Governo de Brasília e em parte da população do DF quanto ao atendimento dos serviços básicos
fornecidos pelo governo.
AGNOT – MSF 25\05\18 – 15.30 hs – DF: – PK e CZ. Por PAOLA KRUGER e CLAUDINE ZAIDAN
AGNOT – MSF 25\05\18 – 15.30 hs – DF:

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