Vish… Polícia Civil prende diretor do DFTrans!

Operação Trickster: Polícia Civil prende diretor do DFTrans

Responsável pela unidade de controle de bilhetagem automática, Harumy Tomonori Honda foi detido neste sábado (24/3)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Manoela Alcântara

A Polícia Civil prendeu, neste sábado (24/3), mais uma pessoa suspeita de integrar o esquema de  fraudes no Sistema de Bilhetagem Eletrônica. Desta vez, colocou atrás das grades um diretor do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).

Responsável pela unidade de controle de bilhetagem automática do órgão, Harumy Tomonori Honda, foi detido em mais uma fase da Operação Trickster. Seis dos 34 investigados tiveram a prisão preventiva decretada na tarde dessa sexta-feira (23/3).Eles foram detidos em 15 de março, durante megaoperação da Polícia Civil e do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) contra suspeitos de integrar o esquema de fraude que pode ter causado prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

A decisão de tornar preventiva a prisão que era temporária foi da 3ª Vara Criminal de Brasília. O pedido foi elaborado pela Coordenação de Combate à Corrupção (Cecor) e pela Divisão de Repressão a Corrupção e aos Crimes contra a Administração Pública (Dicap).

Entre os presos, está o auditor Pedro Jorge Brasil, na mira da PCDF desde a Operação Checklist, deflagrada em outubro de 2017. A decisão também inclui André Vidal Vasconcelos Silva, Eric Souza dos Santos, Renato de Melo Alves, Vinícius Volpon Quatio e Rodrigo José Silva Pinto.

De acordo com as investigações, Pedro Jorge Brasil, lotado desde 2014 na Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa), da Secretaria de Mobilidade, seria o líder do esquema. Ele utilizava-se do cargo para vincular falsos funcionários ao recebimento de vale-transporte. Outros servidores do DFtrans o ajudavam a alimentar o sistema com as informações.

Com um contracheque de quase R$ 19 mil mensais, Pedro Jorge queria mais. As investigações apontam o desvio com a senha usada por ele seria de até R$ 3,5 milhões. Os investigados foram indiciados pelos crimes de peculato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.