Conforme o levantamento, Brasília tem a menor taxa de gravidez precoce e a maior concentração de pessoas entre 24 e 25 anos com ensino superior completo. São 30,9%, o dobro da média nacional, de 15,2%
O Distrito Federal figura em primeiro lugar no ranking brasileiro de jovens com maior capacidade de produção futura, em aspectos importantes de suas vidas. O estudo é da 3ª edição do Índice dos Desafios da Gestão Estadual (IDGE), aferido nas 27 unidades da Federação pela consultoria Macroplan.
No quadro geral de três indicadores medidos em relação à juventude, Brasília encabeça a lista, com 0,933 pontos, por apresentar excelente desempenho na média. As notas consideradas vão de 0 (a pior) a 1 (no máximo). As dez melhores colocações foram:
Distrito Federal | 0,933 |
Santa Catarina | 0,805 |
São Paulo | 0,757 |
Rio Grande do Sul | 0,699 |
Paraná | 0,696 |
Rio de Janeiro | 0,675 |
Minas Gerais | 0,664 |
Goiás | 0,661 |
Espírito Santo | 0,612 |
Mato Grosso do Sul | 0,562 |
No capítulo sobre juventude, o levantamento revela a capital federal com o menor índice de gravidez precoce (na adolescência), com 5,9%, a taxa mais baixa do País.
Brasília apresenta também, de acordo com o IDGE, a maior concentração de formados em educação superior, na faixa etária entre 24 e 25 anos: 30,9% dos jovens com o ensino superior completo, o dobro da média nacional, de 15,2%.
Para o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio Araújo, esse resultado reflete diretamente o perfil do jovem do DF, que encara a faculdade como um crescimento e uma forma de autonomia. “Eles são os protagonistas desse processo”, enfatizou.
“Na semana passada tivemos aulão de dicas para o Enem que atraiu 10 mil jovens. Quando reunimos esse quantitativo para estudar, isso nos mostra o impacto e a relevância que eles dão para a educação”Aurélio Araújo, secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude
Os dados são referentes ao ano de 2015. Desde então, ações do governo de Brasília têm ajudado na consolidação desses indicadores. Programas como o #BoraVencer têm contribuído para o ingresso de jovens no mercado de trabalho e no ensino superior, com aulões e cursos profissionalizantes. Segundo o secretário, neste ano, foram 40 mil contemplados.
“Na semana passada tivemos um aulão de dicas para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] que atraiu cerca de 10 mil jovens. Quando reunimos esse quantitativo em um final de semana para estudar, isso nos mostra o impacto e a relevância que eles dão para a educação”, expôs Araújo.
Segundo o secretário, o #BoraVencer foi criado com base em uma demanda dos jovens na Conferência Distrital de Juventude de 2015, que pedia por oportunidades de estudo para o vestibular e o Enem.
LEIA TAMBÉM
DF É 1º LUGAR DO BRASIL EM SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E CAPITAL
BRASÍLIA É A CAPITAL MAIS BEM AVALIADA EM RANKING DE GESTÃO
Além dessa iniciativa, o governo tem acompanhado e investido na promoção de políticas públicas para a faixa etária, com o Jovem Candango, por exemplo, que empregou 1,6 mil adolescentes de 14 a 18 anos de famílias carentes neste ano.
O programa Criança Candangatambém tem alinhado várias secretarias para a promoção de políticas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de meninos e adolescentes no Distrito Federal. Aurélio Araújo destaca que a atenção para esse público é prioridade de governo.
O IDGE avaliou ainda a proporção de jovens que não estudam, não trabalham e não procuram emprego.
EDIÇÃO: VANNIDO MENDES