Os quatro haviam sido denunciados pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ao Supremo juntamente com Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) pelo crime de organização criminosa.
Fachin seguiu a recomendação da Procuradoria-Geral da República de desmembrar os casos das pessoas que não possuem foro privilegiado e remetê-los para a primeira instância da Justiça. A posição do ministro do STF é um desdobramento da votação da Câmara na semana passada que suspendeu a tramitação da denúncia contra o presidente e os ministros.
Na mesma decisão, Fachin determinou o envio para a Justiça Federal de Brasília da parte da investigação que trata da acusação por obstrução de Justiça contra Cunha, Rocha Loures, e os empresários da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud, de Lúcio Funaro e da irmã dele, Roberta Funaro. Esse caso de obstrução a apurações da operação Lava Jato era inicialmente analisado pela Justiça de Brasília.