CONHECA OS TRAIDORES DO POVO DE BRASILIA NO CASO SANDRA FARAJ
Por eugenio piedade / EG News
COMISSÃO DE ÉTICA DA CÂMARA DO DF ARQUIVA CASSAÇÃO DE SANDRA FARAJ
POR UNANIMIDADE, COLEGIADO DECIDIU QUE PROCESSO NÃO SERÁ LEVADO AO PLENÁRIO DA CASA. DEPUTADA É ACUSADA DE DAR CALOTE EM EMPRESÁRIO.
Wellington Luiz (PMDB), Raimundo Ribeiro (PPS), Telma Rufino (PROS) e Ricardo Vale (PT) acompanharam o parecer do relator do caso, deputado Agaciel Maia (PR), que pediu o arquivamento do processo. De acordo com o distrital, o pedido de cassação baseava-se somente em notícia de jornal, sem comprovação suficiente.
“Estamos presenciando uma interferência da mídia e corremos o risco de ações políticas se tornarem reféns de ações midiáticas”, afirmou Agaciel em material divulgado pela Câmara.
O distrital também não considerou os depoimentos anexados ao processo. A justificativa, segundo ele, é que os relatos foram tomados sem a participação da acusada. Agaciel Maia disse ainda que o processo judicial não foi transitado em julgado e, portanto, a Câmara Legislativa não poderia se antecipar ao Judiciário.
Em nota, a deputada Sandra Faraj apontou que a decisão da Comissão de Ética da Câmara “faz justiça à verdade”.
“VENHO REITERANDO QUE SOU INOCENTE. ESSAS ACUSAÇÕES FAZEM PARTE DE UMA ARMAÇÃO ARQUITETADA POR FUNCIONÁRIOS DEMITIDOS DO GABINETE. AGORA, E COM ENERGIA REDOBRADA, ME CABE RETOMAR O TRABALHO POLÍTICO EM DEFESA DOS VALORES DA FAMÍLIA NA CÂMARA LEGISLATIVA E NO DEBATE POLÍTICO DO DISTRITO FEDERAL.”
A decisão da comissão foi tomada cerca de três semanas antes do fim do prazo regimental. Em 23 de maio, os mesmos deputados, também por unanimidade, votaram pelo andamento do processo de cassação da distrital.
ENTENDA O CASO
A Câmara do DF analisa, desde fevereiro, um pedido de cassação de Sandra Faraj por quebra de decoro, feito pela ONG Adote um Distrital com base em denúncia de Filipe Nogueira. Ele trabalhou no gabinete da parlamentar enquanto a empresa de sua mulher, a NetPub, prestava serviços ao mandato de Sandra.
Segundo o empresário, os serviços não foram remunerados, mesmo tendo a deputada recebido verba indenizatória para isso. Sandra apresentou recibos carimbados e assinados – Nogueira diz que o material é falsificado. Os valores pendentes alcançam R$ 150 mil, na versão do empresário.
Fonte: G1