Saúde de Joaquim Roriz se agrava e ex-governador tem Perna amputa

Considerado por muitos o melhor governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, vem enfrentando uma situação delicada por conta da Diabetes.

O ex governador já havia amputado dois dedos do pé, mas por causa de complicações relacionadas ao diabetes, agora amputa perna direita, Roriz está internado no Hospital do Coração do Brasil.

(Foto meramente ilustrativa da internet).

Por Gabriel Luiz, G1 DF

Ex-governador Joaquim Roriz amputa perna direita em cirurgia

Procedimento foi feito por causa de complicações relacionadas ao diabetes. Ele está internado no Hospital do Coração do Brasil.

Imagem de arquivo mostra Joaquim Roriz (centro) em anúncio na UnB (Foto: Cedoc UnB)

Imagem de arquivo mostra Joaquim Roriz (centro) em anúncio na UnB (Foto: Cedoc UnB)

O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz precisou amputar a perna direita, na altura do joelho, durante uma cirurgia feita nesta quarta-feira (30). Ele já tinha precisado amputar dois dedos do pé, e voltou a dar entrada no hospital depois de ter recebido alta.

O procedimento foi feito por causa de complicações relacionadas ao diabetes.Procurada, a família de Roriz pediu para que “fosse respeitada a dor da familia neste momento”.

A amputação busca evitar necrose nas extremidades, uma vez que a doença afeta a circulação do sangue. Roriz também sofre de insuficiência renal. Não há informações sobre o estado de saúde dele nesta quinta. Ele está internado no Hospital do Coração do Brasil.

O ex-governador fez 81 anos no dia 4 de agosto. Ele foi chefe do Executivo do DF por 14 anos – quatro mandatos. Ao deixar a vida política, lançou as duas filhas e a mulher como candidatas. Atualmente, apenas Liliane tem mandato, como deputada distrital.

História

Roriz também exerceu mandato de senador pelo PMDB entre 2003 e 2007, ano em que foi alvo das investigações da Operação Aquarela. Comandada pela Polícia Civil, a operação revelou um esquema de corrupção dentro do BRB.

Roriz foi flagrado em escutas telefônicas com Franklin de Moura, que estava preso sob suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro de cartões de crédito.

As investigações levaram o então senador a renunciar ao mandato para evitar o processo de cassação. Na época, ele foi apontado como beneficiário de um cheque de R$ 2,2 milhões descontados no BRB, num episódio que ficou conhecido como “Bezerra de Ouro”.