CGDF Quer Cancelamento Do Contrato Da Empresa Campo Da Esperança

A Controladoria-Geral do Distrito Federal concluiu em março uma auditoria no contrato de concessão dos cemitérios de Brasília. Há uma série de problemas nos serviços prestados pela empresa Campo da Esperança, de propriedade da ex-distrital Eliana Pedrosa (E, segundo informações, o sócio oculto seria Valério Neves). A CGDF quer o rompimento do contrato.

Em 2008, quando era secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho, Eliana Pedrosa foi investigada pela CPI dos Cemitérios pela suspeita de ter aumentado os lucros de suas empresas no ramo funerário enquanto era a responsável por fiscalizar o setor.

Na prática, Eliana Pedrosa era dona das empresas que fiscalizava, fato que por si só levantava suspeitas. Mas elas foram reforçadas a partir de denúncia feita por empresários do setor de que haveria esquema de extorsão e tráfico de influência na regularização das funerárias.

Os empresários confirmaram o esquema de propina que envolvia até mesmo a cobrança de R$ 3 mil por documento oficial emitido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, cuja titular era Eliana Pedrosa. Um funcionário da pasta negociava com empresários em nome da secretária.

Na época, Eliana Pedrosa chegou a ser alvo de reportagens do CQC, da Bandeirantes, que entrevistou pessoas simples que relataram que restos mortais de parentes enterrados no cemitério Campo da Esperança foram removidos para dar lugar a outros.

Eliana Pedrosa acabou renunciando ao cargo de secretária, mas a CPI sobre o mercado da morte do DF foi abruptamente encerrada, conforme o CQC noticiou, provavelmente por pressão do então governador Arruda, que pouco depois seria preso por outros crimes.

Fonte: CQC

 

Fonte: Donny Silva/com informações do Correio Braziliense e CQC