Governo do DF corta ponto de policiais civis que aderiram à greve

    O Governo do DF vai cortar o ponto dos policiais civis que aderiram à paralisação de 48 horas, iniciada na quinta-feira (4/8). Segundo o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, a partir do momento em que a greve foi decretada ilegal pela Justiça é obrigação do Estado adotar a medida, conforme decisão judicial. “Eles estão na ilegalidade e enquanto permanecerem parados não receberão”, disse nesta sexta-feira (5).

    De acordo com Sampaio, as negociações com a categoria voltaram à estaca zero. “O governo reiterou as propostas feitas e só retomará o diálogo quando os policiais voltarem ao trabalho”, destacou. Sampaio explicou, ainda, que “se o governo voltar a negociar com a categoria seria um estímulo à conduta ilegal”.O chefe da Casa Civil ressaltou que já existe uma vasta jurisprudência de que policiais não podem entrar em greve. “Há decisões do Supremo, inclusive, nesse sentido”, completou.

    Ao decretar a ilegalidade da greve, a Justiça atendeu a um pedido do Núcleo de Controle da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). A decisão proíbe manifestações nas proximidades do Mané Garrincha e determina que os servidores voltem imediatamente às suas atividades. O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) alegou que ainda não foi notificado, por isso segue com o ato.

    Nesta sexta, delegacias de polícia só estavam registrando ocorrências graves e flagrantes. Os policiais, que alegam ter isonomia com a Polícia Federal há 20 anos, estão em negociação com o GDF há mais de um mês. Em reunião na terça (2), o governo ofereceu aumento escalonado: 7% em outubro de 2017; 10% em outubro de 2018; e 10% no mesmo mês de 2019. Já no fim da tarde, durante um novo encontro,surgiram outras duas propostas.

    A primeira estipulava 23% em agosto de 2017; 4,75% em janeiro de 2018 e 4,5% em janeiro 2019. Na outra sugestão, os percentuais são de 10% em janeiro de 2017; 13% em agosto de 2017; 4,75% em janeiro de 2018 e 4,50% em janeiro de 2019.

    Aguarde mais informações. Fonte: Metropoles.

    Informa Tudo DF