Propina no DF: Ela vai pagar muito caro diz Rollemberg

    “É um absurdo a presidente de um sindicato, de forma leviana, sem apresentar nenhuma prova, sem apresentar nenhum fato concreto, fazer acusações contra pessoas que tenham uma vida honrada”

    Rollemberg refuta acusações e diz que sindicalista “vai pagar caro”

    Governador diz que as declarações da presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues — que o acusou de corrupção —, são “levianas” e promete acioná-la judicialmente

    O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) contestou as acusações da presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, de que ele e a primeira-dama, Márcia Rollemberg, comandariam um suposto esquema de corrupção na Secretaria da Saúde. “É um absurdo a presidente de um sindicato, de forma leviana, sem apresentar nenhuma prova, sem apresentar nenhum fato concreto, fazer acusações contra pessoas que tenham uma vida honrada”, disse o socialista. Rollemberg disse ainda que acionará a Justiça contra a sindicalista, e que “ela vai pagar muito caro pelas informações difamatórias e caluniosas que fez hoje na CPI”, afirmou.

    Brasília(DF), 28/01/2016 - Rollemberg dando entrevista no palacio do buriti - Foto: Michael Melo/Metrópoles
    Brasília(DF), 28/01/2016 – Rollemberg dando entrevista no palacio do buriti – Foto: Michael Melo/Metrópoles

    Rollemberg se referia à sessão da CPI da Saúde na Câmara Legislativa promovida nesta quinta-feira (21/7), na qual Marli Rodrigues foi convocada para explicar o teor dos dois áudios divulgados nos últimos dias.

    Em grampos feitos pela sindicalista, ela e o vice-governador Renato Santana (PSB) falam que existe um esquema de corrupção no GDF, no qual são cobradas propinas entre 10% e 30% sobre contratos da Saúde. Em outra gravação de Marli, ela e o ex-secretário de Saúde Fábio Gondimfalam que há um “meio podre” na pasta, que seria comandado por pessoas indicadas pelo próprio Rollemberg. O Metrópoles divulgou os dois áudios na última sexta-feira (15) e no sábado (16).Audio PlayerAinda segundo Rollemberg, as denúncias contra ele são decorrência da atual gestão, que tem contrariado “interesses poderosos e milionários na saúde”. “Nós estamos realizando licitação na alimentação hospitalar, que há mais de 10 anos não tinha. Estamos realizando licitação na vigilância, que há mais de quatro anos não tinha”, destacou. FONTE: METROPOLES.

    Informa Tudo DF