O bom filho à casa torna

    Lava-Jato: PF prende ex-ministro José Dirceu, em Brasília

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    A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (3/8) o ex-ministro José Dirceu e o irmão dele Luiz Eduardo. Os dois são alvo da 17ª fase da Operação Lava-Jato, apelidada de “Pixuleco”, para se referir a agentes que recebiam e pagavam propina.

    As prisões foram decretadas pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava-Jato. Dirceu cumpria prisão domiciliar por condenação por corrupção ativa no processo do mensalão.

    Segundo informações de fontes do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não houve pedido oficial para transferir Dirceu para Curitiba. Por isso, Dirceu foi levado de sua residência em Brasília para a Superintendência da PF no Distrito Federal, no Setor Policial Sul.

    Só quando o juiz Sérgio Moro solicitar ao relator do mensalão no STF, Luís Roberto Barroso, será possível transferir o ex-chefe da Casa Civil para Curitiba ou para o presídio da Papuda, no Distrito Federal.
    O lobista Milton Pascowitch, que pagou R$ 1,4 milhão para a consultoria de Dirceu, a JD Assessoria, afirmou em delação premiada que uma parte desses valores se referia a propina por negócios na Petrobras.

    Dirceu tem dito que todo o dinheiro recebido de empreiteiras investigadas na Lava-Jato não tinha a ver com contratos da petroleira, mas com consultorias no exterior. Porém, nem Dirceu e nem as construtoras exibiram documentos, fotos e relatórios para comprovar a prestação dos serviços.

    Além de Dirceu, Luiz Eduardo e Roberto Marques, foram presos também o lobista Fernando de Moura, Olavo de Moura e Pablo Kipersmit. Com informações do Coreio Braziliense.

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